05/07/1914 – Primeiro voo entre São Paulo e o Rio de Janeiro
O aviador brasileiro Eduardo Pacheco Chaves (1877-1975), pilotando um avião Blériot de 80 cavalos vapor, conseguiu fazer o primeiro voo entre São Paulo e o Rio de Janeiro. Saindo da Mooca, em São Paulo, às 9:30h, o voo visual foi de cerca de 450 Km, sem escalas, à altitude de 2.000 metros (subindo à 3.000 metros ao atravessar a Serra do Mar), a uma velocidade de cerca de 80 km/h. Mais de seis horas depois aterrizou no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, onde hoje fica o Museu Aeroespacial.
Eduardo Pacheco Chaves, mais conhecido como Edu Chaves, nasceu em São Paulo em 18 de julho de 1887. Considerado o terceiro aviador brasileiro – precedido por Santos Dumont e Jorge Moller – Edu Chaves foi pioneiro nas ligações aéreas entre Santos e São Paulo; São Paulo e Rio de Janeiro; e também entre o Rio e Buenos Aires. Sua paixão pela aviação começou na Inglaterra, onde estudava, ocasião em que conheceu Santos Dumont.
05/07/1959 – Primeiro voo da Ponte Aérea Rio-São Paulo
Desde 1936 os voos entre Rio de Janeiro e São Paulo já eram operados por diversas companhias aéreas, que atuavam independentemente. Muitos voos saíam em horários parecidos, alguns lotados e outros vazios. E os passageiros muitas vezes tinham que aguardar por horas e saída do próximo voo daquela determinada cia. aérea.
Para otimizar as operações e melhorar os serviços para o passageiro – que embarcaria sempre no próximo voo disponível – a Varig, Vasp e Cruzeiro do Sul criaram um consórcio para aproveitar melhor a demanda e batizaram a rota com o nome que ela leva até hoje.
E em 5 de julho de 1959, com a decolagem de um Convair 240 da Varig rumo ao Rio de Janeiro, nascia a Ponte Aérea.
Ao longo dos anos a rota já teve aeronaves de diversos modelos, como o Saab Scandia, o Convair 240, o Douglas DC-3, o Vickers Viscount e o mais famoso deles, o L-188 Electra II, que voou de 1975 a 1992.
O MUSAL possui em seu acervo um Douglas C-47 Skytrain (versão de transporte militar do DC-3 comercial), um Vickers Viscount VC-90 (com configuração presidencial) e um Lockheed L-188A Electra II.
16/07/2021 – Dia do Veterano é celebrado pela Força Aérea
A Força Aérea Brasileira (FAB) comemora, no dia 16 de julho, o Dia do Veterano. O termo “Veterano” é comumente utilizado para designar alguém experiente, especificamente no meio militar, uma pessoa que serviu por muitos anos nas Forças Armadas. A palavra também tem a conotação de uma pessoa de notório saber.
Saiba mais como foram as celebrações desse dia.
Assista aqui ao vídeo em homenagem aos Veteranos.
Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Raquel Alves
Edição: Agência Força Aérea – Revisão: Major Bazilius
18/07/1877 – Nasceu em São Paulo, Eduardo Pacheco Chaves
Eduardo Pacheco Chaves, mais conhecido como Edu Chaves, nasceu em São Paulo em 18 de julho de 1887. Considerado o terceiro aviador brasileiro – precedido por Santos Dumont e Jorge Moller – Edu Chaves foi pioneiro nas ligações aéreas entre São Paulo e Santos; São Paulo e Rio de Janeiro; e também entre o Rio e Buenos Aires. Sua paixão pela aviação começou na Inglaterra, onde estudava, ocasião em que conheceu Santos Dumont.
Fascinado pela aviação, foi para a França e obteve o brevê de piloto em julho de 1911, a bordo de um Bleriot de 25 HP. Ainda na França, foi o primeiro aviador a realizar voos noturnos. Em março de 1912, na cidade de Santos, foi o primeiro piloto brasileiro a voar nos céus do Brasil. Neste período teve a oportunidade de voar em companhia do aviador francês Roland Garros.
Dois anos mais tarde, em 5 de julho de 1914, Edu Chaves realizou o primeiro voo entre São Paulo e o Rio de Janeiro, sem escalas, a bordo de um outro Bleriot, só que com um motor Gromo de 80 HP. Em Janeiro de 1921 voou do Rio de Janeiro a Buenos Aires.
Edu Chaves faleceu em São Paulo em 21 de Junho de 1975 e o seu nome é lembrado em ruas e avenidas em várias cidades do Brasil, na Avenida e no bairro Parque Edu Chaves, em São Paulo, SP, e ainda no aeroporto de Paranavaí, no Paraná, que recebeu o nome de “Aeroporto Edu Chaves”.
20/07/1873 – 148º Aniversário de Alberto Santos-Dumont
Reconhecido como “Pai da Aviação” e Patrono da Força Aérea Brasileira, Santos-Dumont nasceu em 20 de julho de 1873 na Fazenda Cabangu, localizada a 16 quilômetros da então vila de João Gomes, hoje município de Santos Dumont.
Seu sonho, desde criança, era criar um aparelho que permitisse o homem voar controlando seu próprio curso. Passou a adolescência lendo Júlio Verne, observando os pássaros e estudando sua constituição física.
Em 1892, Dumont mudou-se para Paris e começou a construir as próprias aeronaves.
Seu primeiro balão, o “Brasil”, com apenas 15 kg ganhou altura, mas dependia do vento para se movimentar – a dirigibilidade era o que realmente interessava.
Depois de muitos estudos, mandou construir o “nº1”, primeiro de uma série de “charutos voadores” motorizados. Em 1901 Santos-Dumont conquistou o Prêmio Deutsch, quando contornou a Torre Eiffel com o seu dirigível Nº 6, transformando-se em uma das pessoas mais famosas do mundo.
E no dia 23 de outubro de 1906, no Campo Bagatelle, na França, o brasileiro Alberto Santos Dumont torna-se o primeiro voar uma “aeronave mais pesada que o ar, utilizando-se tão somente os recursos do próprio aparelho”. Após uma corrida no solo de cerca de 200 metros, deslocando-se em pleno espaço a uma altura calculada de 2 a 3 metros, Dumont voou cerca de 60 metros de distância.
O segundo desafio se deu no dia 12 de novembro de 1906, quando o “14-bis”, com um motor de 50 cavalos de potência, partiu do Parque de Bagatelle e subiu a uma altura de 6 metros, percorrendo 220 metros, tendo como testemunha os membros da comissão do Aeroclube da França.
Apenas dois anos mais tarde, em 1908, Santos Dumont constrói o “Demoiselle”, cujo desenho serviria de modelo a todos os projetistas que se seguiram.
Alberto Santos Dumont faleceu no Guarujá, São Paulo, no dia 23 de julho de 1932. Deixou dois livros: “Dans-L’air” (1904) e “O que Vi e o que Nós Veremos” (1918)
Além de réplicas das aeronaves 14-Bis e Demoisele, o MUSAL tem uma sala expositiva dedicada exclusivamente à vida e obra de Santos Dumont, onde se pode observar um escrínio que preserva o seu coração.
29/07/1983 – Primeiro voo do Embraer EMB-120 “Brasilia”
O EMB 120 “Brasilia” é um avião turboélice bimotor para uso regional, pressurizado, de alta performance, capaz de transportar até 30 passageiros. Seu projeto remonta ao ano 1974, quando seria inicialmente chamado Araguaia, tendo o nome alterado para Brasilia em 1979.
Em abril de 1980, a Embraer lançou o projeto do EMB 120, cuja quantidade de pedidos em pouco tempo ultrapassou a marca de 100 unidades.
Seu primeiro voo ocorreu em 29 de julho de 1983 e sua entrada em serviço em 1985, na empresa norte-americana ASA (Atlantic Southeast Airlines), de Atlanta, EUA.
Em 1994, o Brasilia foi o avião regional com maior número de operadores no mundo, utilizado por 26 empresas em 14 países.
Ao longo de quase duas décadas de produção foram entregues 352 aeronaves para 33 operadores internacionais. Sua fabricação foi suspensa em 2001, quando já estava sendo produzido o seu modelo sucessor, o jato ERJ-145.
Hoje, um protótipo do EMB 120 Brasilia (matrícula PT-ZBA) está em exposição no Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB), em São José dos Campos, SP.
30/07/1970 – 50 Anos do Primeiro Voo do Embraer EMB-201 R “Ipanema”
O Ipanema é uma aeronave agrícola e foi desenvolvida no CTA (Centro Técnico Aeroespacial – São José dos Campos, SP) segundo especificações do Ministério da Agricultura. Seu projeto foi transferido para a recém-criada Embraer assim que esta iniciou suas atividades em janeiro de 1970. É batizado com o nome da Fazenda Ipanema (situada no município de Sorocaba, SP), onde funcionava um núcleo de pesquisas agrárias no Estado de São Paulo.
O primeiro voo do Ipanema EMB-200 ocorreu em 30 de julho de 1970. Em dezembro 1971 o EMB-200 foi homologado. E o primeiro Ipanema foi entregue em 11 de fevereiro de 1972 e fez aplicações em fazendas de café em Catanduva, SP.
Em 2011 o Museu Aeroespacial (MUSAL) recebeu o Ipanema matrícula FAB 0151, que está em exposição permanente.
31/07/1973 – 48º Aniversário da criação do MUSAL
A ideia de um Museu Aeronáutico data de 1943, quando o então Ministro da Aeronáutica, Dr. Salgado Filho, determinou sua organização, sendo o trabalho inicial e posteriores tentativas, interrompidos por falta de local disponível.
Atendendo à Exposição de Motivos do Ministro da Aeronáutica, Ten-Brig-do-Ar – Araripe Macedo, o Presidente Emílio Garrastazu Médici, cria o Núcleo do Museu Aeroespacial em 31 de julho de 1973, através do Decreto nº 72.553. Em janeiro de 1974, iniciam-se os trabalhos de restauração do prédio e hangares (antiga “Divisão de Instrução de Voo” da Escola de Aeronáutica), simultaneamente à coleta de acervo, restauração de aviões, motores, armas e outras peças de valor histórico.
O Museu Aeroespacial foi inaugurado em 18 de outubro de 1976.