03/09/1971 – Primeiro voo do AT-26 Xavante
Nos anos 1960, o Ministério da Aeronáutica analisava alternativas estrangeiras para substituir os jatos T-33A utilizados para treinamento de militares. As novas aeronaves deveriam inicialmente ser apenas montadas no Brasil para posterior nacionalização definitiva. Após avaliação de diversas possibilidades, a escolha recaiu sobre o jato Aermacchi MB-326G, produzido pela empresa italiana Aeronáutica Macchi.
A aeronave recebeu o nome de EMB 326 Xavante, em homenagem às tribos indígenas guerreiras do Brasil. Seria o terceiro modelo a entrar em produção na Embraer e o primeiro jato fabricado no Brasil.
Em 3 de setembro de 1971, o Xavante fez o primeiro voo teste, comandado pelo Major Aviador Carlos Rubens Resende e pelo piloto de provas Brasílico Freire Neto. O voo durou cerca de 90 minutos e percorreu a região de São José dos Campos, com grande entusiasmo da mídia brasileira, que cobria o “primeiro jato totalmente fabricado no país”.
No dia 7 daquele mês, fez o primeiro voo oficial, durante as comemorações da Independência do Brasil. No dia seguinte, foram entregues à FAB os três primeiros aviões Xavante, com a designação militar de AT-26. Até dezembro de 1976, a FAB já havia adquirido 119 Xavantes.
A Embraer produziu 182 unidades do EMB 326 Xavante, das quais 167 para FAB, nove para o Paraguai e seis para Togo.
O MUSAL tem em exposição o primeiro Xavante produzido pela EMBRAER (matrícula FAB 4462) e que realizou o voo inaugural em 3 de setembro de 1971. Esta aeronave pertenceu a vários esquadrões da FAB até ser desativada e entregue ao museu em 2012.
03/09/2021 – 35 ANOS DA RECRIAÇÃO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
O Comando de Aviação do Exército (CAvEx) comemorou no dia 3 de setembro, os 35 anos da recriação da Aviação do Exército (AvEx), instalada desde 1986 em Taubaté, SP.
A cerimônia foi presidida pelo general de Exército Lourival Carvalho Silva, chefe do Departamento-Geral do Pessoal e contou com a presença do general de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, comandante Militar do Sudeste, do general de Divisão Edson Diehl Ripoli, comandante da 2ª Divisão de Exército, de antigos comandantes da AvEx e de autoridades civis e militares.
Fonte: CAvEx
04/09/2006 – Chegada dos dois primeiros F-2000 Mirage no Brasil
Em 4 de abril de 2006, o Major Grolla e o Capitão Mioni foram os primeiros pilotos brasileiros a voarem sozinhos no Mirage 2000. Cerca de 3 meses depois ambos foram posteriormente certificados como instrutores do tipo e em 6 de junho de 2006, os outros quatro pilotos, Major Braga, Capitão Breviglieri, o Capitão Leite e o Capitão Braga começaram a receber instrução de voo na Base Aérea de Orange com o último voo de instrução realizado por um piloto brasileiro naquele ano em 10 de outubro de 2006.
Os dois primeiros F-2000 – um Mirage F-2000C (FAB 4940, ex-AdlA nº C25) e um Mirage F-2000B (FAB 4932, ex-AdlA nº B502) – foram transladados em voo desde Orange, na França, e chegaram à Base Aérea de Anápolis às 14:30h em 4 de setembro, após um voo de mais de 5.000 milhas (cerca de 9.000 km), com uma parada em Dakar, Senegal.
O MUSAL possui do Mirage F-2000C (matrícula FAB-4948), que entregue no último voo em serviço na FAB, em 31 de dezembro de 2013.
05-09/09/1922 – Reide São Paulo-Rio, pela aviadora Anésia Pinheiro Machado
Em 5 de setembro de 1922, pilotando um Caudron G.3, a aviadora Anésia Pinheiro Machado realizou seu primeiro voo interestadual de São Paulo ao Rio de Janeiro, como parte das comemorações do centenário da Independência do Brasil.
A viagem durou quatro dias, pois ela voava apenas uma hora e meia por dia, precisando parar para reabastecer e para manutenções diárias. Foi o primeiro voo interestadual realizado por uma mulher no país.
Por conta disso, Anésia recebeu uma carta do pioneiro da aviação e inventor Santos Dumont, a parabenizando pelo sucesso na viagem. Junto com o bilhete, o aviador mandou uma réplica da medalha de São Bento que havia recebido da Princesa Isabel pelos feitos inéditos realizados em Paris, e que Anésia levou consigo pela vida inteira.
O MUSAL possui em exemplar do Caudron G.3, fabricado em 1916.
20/09 – 125º Aniversário do Patrono da FAB
Eduardo Gomes nasceu em Petrópolis, RJ, no dia 20 de setembro de 1896.
Trabalhou na criação do Correio Aéreo Militar, que viria a se tornar o Correio Aéreo Nacional. Em 1935, comandou o 1º Regimento de Aviação contra o levante conhecido como Intentona Comunista. Em 1937, com a decretação do Estado Novo exonerou-se do comando, continuando, contudo, na carreira militar.
Em 1941, com a criação do Ministério da Aeronáutica, foi promovido a brigadeiro. Participou da organização e construção das Bases Aéreas que iriam desempenhar importante papel no esforço dos Aliados na Segunda Guerra Mundial.
Foi ministro da Aeronáutica por duas vezes: a primeira nos governos de Café Filho (24 de agosto de 1954 a 8 de novembro de 1955) e Carlos Luz (8 a 11 novembro de 1955) e a segunda no Governo de Castelo Branco (11 de janeiro de 1965 a 15 de março de 1967).
O Marechal-do-Ar Eduardo Gomes veio a falecer a 13 de junho de 1981. Seu trabalho pioneiro e impulsionador do CAN foi reconhecido nacionalmente a 12 de dezembro de 1982 quando foi proclamado “Patrono do Correio Aéreo Nacional” pelo Congresso Nacional. Em 1991, recebeu o título de “Patrono da Força Aérea Brasileira”.