Os destaques desse mês ficam por conta das aeronaves Cessna L-19E, Neiva L-42 e Bell H-13H, que foram parcialmente restauradas pela equipe do MUSAL para serem enviadas à exposição “Um Voo na História” que está sendo apresentada no Centro Cultural dos Correios, no Rio de Janeiro. Apesar de estarem em boas condições, as aeronaves sofreram retoques na pintura (Cessna L-19), repintura (Neiva L-42) e lavagem, limpeza interna e polimento da bolha (Bell H-13H).
O CESSNA 305C (L-19E) – “Bird Dog” – é um avião com capacidade para dois tripulantes, destinado a missões de observação, ligação, controle aéreo de tiro e controle aéreo avançado. Alguns modelos de “Bird Dog” foram utilizados nas guerras da Coréia e do Vietnã, pelas forças armadas dos Estados Unidos da América. A Força Aérea Brasileira passou a receber esses aviões dos Estados Unidos a partir de 1957, através do “PAM” (Programa de Assistência Militar), e os operou até 1980. O exemplar em exposição voou pela Força Aérea dos Estados Unidos até 1963, ano em que foi repassado à Força Aérea Brasileira.
O NEIVA 420L (L-42) – Regente ELO – é um avião com capacidade para três tripulantes, destinado a missões de ligação e observação. É um desenvolvimento do NEIVA 360C, usado para ligação e transporte leve. O “Regente ELO” (ELO-Esquadrilha de Ligação e Observação) equipou vários Esquadrões da Força Aérea Brasileira de 1969 a 2002. O exemplar em exposição (matrícula FAB 3225) foi desativado em 2001, sendo incorporado ao acervo do Museu Aeroespacial em 2002.
O BELL 47G-2 (H-13H) – “Sioux” – é um helicóptero leve, com capacidade para dois tripulantes e um passageiro, destinado a missões utilitárias. Voou pela primeira vez em 1945, sendo produzido continuamente de 1946 a 1973. Foi utilizado pelas forças armadas dos Estados Unidos da América nas guerras da Coréia e do Vietnã, em missões de observação e transporte. A Força Aérea Brasileira operou 47 helicópteros “Sioux” em missões de treinamento, ligação e observação, de 1959 a 1993.