Esse mês na História – Junho

02/06/1999 – Primeiro voo do EMB-314 Super Tucano

O EMB-314 da Embraer é um avião com capacidade para um tripulante, destinado ao combate aéreo, ataque ao solo e reconhecimento. Voou pela primeira vez em 02 de junho de 1999 e apresenta interface homem-máquina de última geração, que minimiza a carga de trabalho do piloto, mediante a otimização de todas as missões (interceptação, vigilância, apoio).

A Força Aérea Brasileira opera o “Super Tucano”, em conjunto com as aeronaves E-99 e R-99 em missões de vigilância da Amazônia, desde 2004.

O MUSAL possui um exemplar em exposição (matrícula FAB 5701) que é um dos protótipos e foi incorporado ao acervo do museu em 04 de agosto de 2011.

05/06/1904 – Nascimento de Anésia Pinheiro Machado

Natural de Itapetininga, SP, Anésia Pinheiro Machado foi a segunda mulher a conseguir o brevê de aviadora no Brasil e a primeira a realizar um voo solo em céu nacional.

Foi também a primeira brasileira a realizar um voo acrobático e, a bordo do Caudron G.3, e conquistou o recorde feminino de voo em altitude até então alcançando, 4.124 metros, em 18 de maio de 1922. Em setembro do mesmo ano, realizou pela primeira vez o Reide São Paulo – Rio de Janeiro, em celebração ao Dia da Independência. O exemplar em exposição no MUSAL foi fabricado em 1916.

12/06/1931 – 90 Anos do Correio Aéreo Nacional e da Aviação de Transporte

O Correio Aéreo Nacional (CAN) e a Aviação de Transporte celebram esse ano 90 anos de existência.

Em 12 de junho de 1931, os Tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nélson Freire Lavenère-Wanderley partiram do Campo dos Afonsos rumo à cidade de São Paulo para uma histórica missão, realizando o primeiro voo do Correio Aéreo Militar. Voando o biplano Curtiss Fledgling, de matrícula K263, os dois jovens oficiais enfrentaram as variações meteorológicas, a falta de comunicação e as limitações de combustível para transportar a primeira mala postal do Correio Aéreo Militar.

Esse incrível feito marcou a história da aeronáutica brasileira e passou a ser conhecido como o Dia do Correio Aéreo Nacional e da Aviação de Transporte.

O MUSAL possui um exemplar em exposição que representa o CURTISS FLEDGLING J-2 (número de matrícula K-263) que inaugurou o Correio Aéreo Militar.  Originalmente, este é um avião civil CURTISS FLEDGLING fabricado em 1929 e equipado com um motor Curtiss Challenger R-600, de 185 h.p. e 6 cilindros radiais.

Assista ao videoclipe em homenagem ao Dia do Correio Aéreo Nacional (CAN) e da Aviação de Transporte.

24/06/1867 – Dia da Aviação de Reconhecimento

Historicamente, morros e colinas sempre foram utilizados pelos exércitos para ampliar a visão acerca do inimigo. Durante a Guerra do Paraguai, entretanto, a topografia plana da região de combate, as forças da Tríplice Aliança recorriam apenas a torres para um maior alcance de observação.

Após a batalha de Curupaiti, a maior derrota em toda a guerra, o governo brasileiro adquiriu dois balões dos EUA para realizar missões de reconhecimento, sendo o primeiro voo executado em 24 de junho de 1867, data escolhida para comemorar o Dia da Aviação de Reconhecimento.

Hoje a atuação dos Esquadrões não se limita à produção de dados e conhecimentos para a Inteligência de Defesa. Essas unidades aéreas são empregadas, rotineiramente, para fazer aerolevantamento de áreas de interesse, na vigilância das fronteiras terrestres e das águas territoriais brasileiras, em operações de Garantia da Lei e da Ordem e em apoio às atividades de segurança pública em grandes eventos, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.

O Museu Aeroespacial preserva e expõe alguns exemplares desses vetores aéreos: AMX A-1, Cessna L-19E (Bird Dog), Douglas A-20K (Havoc), Douglas A-26B (Invader), Neiva L-42 (Regente), Neiva N-56C (L-6C Paulistinha), North American NA 159 (T-28A) Trojan, Piper L-4H, Pilatus L-3 e AT-26 (Xavante).

Assista ao videoclipe em homenagem ao Dia da Aviação de Reconhecimento

26/06/1967 – Dia da Aviação de Busca e Salvamento

A partir do acidente ocorrido com o avião C-47 FAB 2068, em 26 de junho de 1967, a operação de Busca e Salvamento da aviação brasileira foi consagrada na história da aviação brasileira como a maior e mais vultosa operação de salvamento da FAB. Quando foi avistado pelo Suboficial Valin, a bordo do Albatroz FAB 6539 do 2° Esquadrão do 10° Grupo de Aviação, fez ecoar na eternidade a frase do Tenente Velly, que até hoje norteia a mente dos guerreiros da Busca e Salvamento: “Eu sabia que vocês viriam!”.

Além dos lendários H-1H, outros vetores, com suas respectivas equipagens realizaram, diuturnamente, Ações de Busca e Salvamento: C-130 Hércules, SC-105 Amazonas, P-95M Bandeirulha, P-3AM Orion, H-60 Black Hawk, H-50 Esquilo e H-36 Caracal e o Museu Aeroespacial, preserva e expõe alguns exemplares desses vetores aéreos.

Assista a homenagem feita pela FAB ao Dia da Aviação de Busca e Salvamento 

27/06/2000 – Primeiro voo do Embraer ERJ 140

A família de jatos regionais da Embraer (ERJ) foi importante para a aviação regional, pois introduziu um jato num segmento quase todo operado por pequenos aviões, a maioria composta por turboélices. Assim, companhias aéreas passaram a contar com uma aeronave maior, que levava até 50 passageiros, voava mais rápido e com maior autonomia.

Após a consolidação do ERJ-145, a Embraer colocou no mercado as versões menores da família: O ERJ-135 e o ERJ-140, com capacidade máxima de 37 e 44 passageiros, respectivamente.  O primeiro voo do ERJ-140 ocorreu em 27 de junho de 2000.

O MUSAL possui um exemplar em exposição (matrícula PT-ZJA) que é o protótipo da família ERJ, tendo sido fabricado ERJ-145 e modificado para ERJ-140.  Este avião foi doado pela EMBRAER e incorporado ao acervo do museu em 19 de novembro de 2010.

(IMAGEM   06 ERJ 140)